terça-feira, 12 de julho de 2016

Pixaim, plágio e considerações sobre registro de marca.

Por aqui chegou um e-mail desesperado de uma cliente relatando uma batalha contra o plágio.

O logotipo dela surgiu no primeiro ano do estúdio mas o projeto ainda está fresco na memória porque a proposta era minimalista e étnica, duas coisas que infelizmente, raramente andam juntas.



O logotipo da Pixaim foi extremamente divertido de fazer e a dona da marca acompanhou cada etapa do processo. Ela queria uma silhueta com cabelo black power e uma flor para arrematar.

A flor foi inspirada nas espécies Dimorphotheca e Osteospermum (ambas popularmente conhecidas como margarida africana) e cada voltinha desse cabelo foi moldada no coreldraw (na época a versão a gente tinha a versão 11).

De uns tempos pra cá, a Sandra viu o logotipo dela viralizar em blogs e sites de beleza afro e teve muita dor de cabeça com designers alegando que a imagem era de uso livre. (Não, a imagem não é de uso livre ou de banco de venda de vetores e sim, temos toda a documentação extensa de propriedade intelectual e comprovação de autoria).

Isso tudo levanta a interessante questão do registro das marcas.

Alguns clientes do estúdio registram e outros optam por manter seu logotipo e identidade visual de modo informal. Para nós, a decisão é do cliente.

Mas muita gente lança a pergunta: Vale a pena registrar a marca e o logotipo?
A resposta mais honesta é: Sim, evita muita coisa, mas não... Não garante que não vá rolar dor de cabeça, como no caso da Sandra.


Para saber mais sobre registro de marcas, direto da fonte, acesse o site do INPI.

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Info: O logotipo da Pixaim, com comprovação documentada, foi criado em junho de 2008 pelo estúdio. 
Reprodução e uso proibidos sem a permissão da dona da marca.

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