Como todo profissional da área, ás vezes fico surpresa em como uma nova identidade visual fica mais apurada e mais funcional e em outras muitas vezes não gosto das mudanças e penso que a versão anterior era
muuuuuuito melhor.
Mudar
pode ser bom e não tão bom assim.
Pode até ser ruim.
Mas estar aberto a pensar de forma crítica e a receber mudanças necessárias é uma qualidade do empreendedorismo.
Ninguém quer mudanças radicais no logotipo da
coca-cola, da
gillette e da
maisena.
O ser humano gosta de ter balizas, de ter aquelas coisas que nunca mudam, aquela ilusória sensação de estabilidade e segurança, sempre perto dos olhos.
Eu gosto do gerúndio em toda a parte, exceto nas ligações de
call center.
Aqui no estúdio, ás vezes, temos clientes que topam jogar tudo no chão e começar do zero.
Na maioria das vezes, pequenas mudanças são bem vistas, bem quistas e até mesmo digeridas aos poucos.
Algumas vezes nenhuma mudança é permitida e tudo é vetorizado em moldes imaginários de ferro fundido.
Cada pessoa é diferente e o profissional de
design gráfico que está começando a carreira agora vai roer muita unha e ter muita gastrite até entender isso.
Trabalhar com o subjetivo envolve conciliar diferentes pontos de vista e muitas vezes aceitar vistas de pontos.
Omeprazol na caixa d'agua e
Ranitidina no
squeeze enquanto a vida segue como gerúndio, infinitivo e advérbio.
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Info: Imagens não podem ser copiadas nem reproduzidas. Divulgação: Logotipos reais e propostos.