sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Mudar pode ser bom

Como todo profissional da área, ás vezes fico surpresa em como uma nova identidade visual fica mais apurada e mais funcional e em outras muitas vezes  não gosto das mudanças e penso que a versão anterior era muuuuuuito melhor.




Mudar pode ser bom e não tão bom assim.
Pode até ser ruim.

Mas estar aberto a pensar de forma crítica e a receber mudanças necessárias é uma qualidade do empreendedorismo.


Ninguém quer mudanças radicais no logotipo da coca-cola, da gillette e da maisena.
O ser humano gosta de ter balizas, de ter aquelas coisas que nunca mudam, aquela ilusória sensação de estabilidade e segurança, sempre perto dos olhos.

Eu gosto do gerúndio em toda a parte, exceto nas ligações de call center.

Aqui no estúdio, ás vezes, temos clientes que topam jogar tudo no chão e começar do zero.
Na maioria das vezes, pequenas mudanças são bem vistas, bem quistas e até mesmo digeridas aos poucos.

Algumas vezes nenhuma mudança é permitida e tudo é vetorizado em moldes imaginários de ferro fundido.

Cada pessoa é diferente e o profissional de design gráfico que está começando a carreira agora vai roer muita unha e ter muita gastrite até entender isso.

Trabalhar com o subjetivo envolve conciliar diferentes pontos de vista e muitas vezes aceitar vistas de pontos.

Omeprazol na caixa d'agua e Ranitidina no squeeze enquanto a vida segue como gerúndio, infinitivo e advérbio.

 ...


Info: Imagens não podem ser copiadas nem reproduzidas. Divulgação: Logotipos reais e propostos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário